A Importância do Agro
Em 2024, as exportações do agronegócio brasileiro ultrapassaram a marca de US$ 153 bilhões, representando 48,9% do total das exportações do país no acumulado de janeiro a novembro. Esse desempenho expressivo reforça a força e a relevância do setor para a economia nacional, consolidando o Brasil como um dos principais atuantes no comércio agrícola global. Os principais destaques foram o complexo da soja, com US$ 52,19 bilhões exportados, seguido pelo setor de carnes (US$ 23,93 bilhões) e pelo complexo sucroalcooleiro (US$ 18,27 bilhões), que juntos responderam por mais de 60% das exportações do agro. [1]


Novas Tecnologias e Inovações
O Brasil vem se destacando no desenvolvimento e na adoção de tecnologias inovadoras para impulsionar os resultados do agronegócio. Um dos avanços mais notáveis está na agricultura de precisão, especialmente com o uso de drones avançados. Esses equipamentos têm revolucionado o campo ao permitir a pulverização localizada e o monitoramento detalhado das lavouras, coletando dados sobre o solo e as plantas com rapidez e precisão. [2]
A Cultura da Cevada no Paraná
O Paraná se consolida como um dos maiores produtores de cevada do mundo, sendo referência nacional tanto em área plantada quanto em produtividade. Em 2024, o estado cultivou cerca de 76,5 mil hectares, com uma colheita estimada em 360 mil toneladas, superando os números do ano anterior e demonstrando a força da cultura no cenário agrícola paranaense2. A região dos Campos Gerais, especialmente os arredores de Guarapuava e Ponta Grossa, concentra grande parte dessa produção, impulsionada por investimentos em tecnologia e infraestrutura. [1]


O Transporte de Grãos
O transporte de grãos no Brasil é um dos pilares da logística agroindustrial, e atualmente é realizado de diferentes modos: rodoviário, ferroviário, aquaviário, dutoviário e aeroviário. No entanto, o modo rodoviário ainda predomina, sendo responsável por 61,1% do escoamento da produção, de acordo com dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte).Em seguida, o transporte ferroviário representa 20,7%, sendo uma alternativa importante para longas distâncias e grandes volumes, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. O modal aquaviário, que inclui hidrovias e transporte marítimo, responde por 13,6%, com destaque para o escoamento de grãos via portos do Norte e Nordeste.Já o transporte dutoviário, embora mais comum para líquidos e gases, participa com 4,2%, enquanto o modal aeroviário, utilizado em situações muito específicas e de alto valor agregado, representa apenas 0,4% da movimentação. [1]
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Contato
João Costa
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